FAMILÍA: mugilídeos. Existem cerca de 70 espécies de tainhas na família dos mugilídeos, distribuídas pelas águas temperadas e tropicais de todo o mundo. A maioria vive junto à costa e penetra frequentemente em estuários e rios, e algumas, incluindo a tainha autraliana, que vive em água doce. Alimentam-se sobretudo no fundo, à base de algas, detritos orgânicos e pequenos organismos que habitam no lodo. São pescadas tanto para fins comerciais como desportivos. Neste caso o objectivo é a tainha liça!! Além de ser um lutador formidavél é um sobrevivente nato, pois adapta-se a baixos niveis de salinidade e alimenta-se práticamente de tudo, enfim uma verdadeira força da natureza. Outro factor a ter em conta durante a sua pesca é que sempre se desloca em cardumes bastante numerosos, a sua reprodução é antagónica à maioria das outras espécies de peixes de água salgada, visto que a Tainha se reproduz no Inverno. Provavelmente por isso a sua taxa de crescimento é tão grande.
LONGEVIDADE: 25 anos.
PROFUNDIDADE: 0 -70 metros.
COMPRIMENTO: 70 cêntimetros.
PESO: 5 quilogramos.
DISTRIBUIÇÃO: ocêano Atlântico desde Escandinavia até Noruega, sul do Senegal e Cabo Verde. Também existem boas populações no Mediterrâneo e sueste do Mar Negro.BIOLOGIA: os grandes e grossos lábios desta tainha europeia ajudam a distingui-la da fataça, uma espécie muito semelhante que se encontra nas águas em que as suas zonas de distribuição se sobrepõem. A tainha-liça forma pequenos cardumes que se deslocam junto à superficie. Têm preferência por zonas junto à costa como entradas de estuários e portos. Nesta espécie os adultos formam cardumes que normalmente se deslocam junto à costa, em ocasiões entram em estuários ou lagoas com agua doce para alimentar-se. A fêmea têm um tamanho muito superior ao macho e isso é fácilmente visivel na altura do cortejo. Ao chegar o verão ou simplesmente pelo aumento da tempratura a tainha liça sabe que chegou o momento do cortejo e desloca-se para aguas mais profundas para criar.ALIMENTAÇÃO: uma dieta à base de algas e detritos orgânicos, porém aceitam com facilidade muitos outros alimentos, tais como: minhocas, larvas de mosca (asticot), banana, milho, pão, sardinha troceada, queijo, ervilhas, ou carne picada.
MÉTODOS DE PESCA: pesca à bóia, surfcasting, à mosca, também se podem pescar com pequenas colheres rotativas, porém deve-se iscar os anzóis da fateixa com minhoca da lama de maneira a formar um pequeno «polvo».
RÉCORD IGFA: não existe récord IGFA para esta espécie.
HOMENAGEM AOS AMIGOS